quinta-feira, 4 de julho de 2019

CRIME AMBIENTAL EM SAPÉ

Prefeitura de Sapé "arranca" árvores pela raiz em uma das principais avenidas da cidade para construção de ciclovia



A Prefeitura de Sapé começou hoje (04) o corte de várias árvores tradicionais e de grande porte em uma das principais avenidas do Centro da cidade. As árvores ficam localizadas no canteiro central da Av. Rio Branco e estão sendo desgalhadas e “arrancadas” pela raiz por máquinas pesadas para a construção de uma ciclovia.

O crime ambiental lembra muito o corte das árvores da Praça João Úrsulo, na gestão da ex-prefeita Maria Luíza, que indignou a população. “Que tipo de projeto pode incluir o corte de várias árvores? Nada justifica esse crime ambiental. Algumas árvores já tombaram e amanhã serão as outras, que já foram desgalhadas e estão prontas para serem arrancadas pela raiz por máquinas pesadas. Nada disso foi discutido com a população nem com o Conselho Municipal do Meio Ambiente. Para se fazer uma ciclovia não é necessário cortar árvores", disse Marlindo Francelino Gomes, presidente do Centro de Conscientização, Defesa Ambiental e Social (Cedams).

O corte das árvores pegou a população de surpresa, que assistiu ao triste espetáculo acreditando que se tratava apenas de uma poda e se deparou com máquinas arrancando as árvores.

A "obra" foi anunciada pelo presidente da Câmara Municipal de Sapé, Luiz Ribeiro Limeira (Luizinho), sobrinho do prefeito Roberto Feliciano, em vídeo publicado nas redes sociais, contudo, em nenhum momento Luizinho anunciou o corte das árvores. Assista ao vídeo no link https://www.facebook.com/canaltvwebsape/videos/1430818083709719/?t=17&v=1430818083709719

No site oficial da prefeitura, uma matéria relata apenas a derrubada das barracas do canteiro central da avenida, e também não cita o corte das árvores (http://www.sape.pb.gov.br/noticia-852-ultimas-barracas-sao-retiradas-da-avenida-rio-branco.html).

Amanhã, sexta-feira, as demais árvores deverão ter o mesmo destino, e cabe à população e às autoridades impedirem mais uma vergonha ambiental no município.



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