A água é o bem mais precioso da humanidade, indispensável a nossa sobrevivência, e desta forma, passa a ser crucial a existência de mecanismos que proporcionem o uso de forma racional e responsável, evitando alterações em sua qualidade e disponibilidade, visando garantir: o atendimento das necessidades, a redução de conflitos e a perspectiva de atendimento a futuras demandas.
No entanto países como o Brasil, detentor de 12% das reservas de água doce do planeta, não têm demonstrado nenhum interesse no desenvolvimento de políticas públicas mais efetivas, que priorizem o planejamento. Analisando o exemplo de São Paulo, ver-se que muitas pesquisas acadêmicas foram produzidas alertando para o problema futuro, onde o consumo por anos foi maior do que a oferta. Esperou-se a comprovação do constatado na prática para que se pudesse admitir o problema, e depois os apelos, da camada impactada da sociedade, para se pensar em alternativas. Claro exemplo de que neste país só se fecha a porta depois que não tem mais o que levar... E de que obras a serem feitas são aquelas que rendem votos e não as que são realizadas sem a percepção das massas.
